segunda-feira, 22 de julho de 2013

Crônica de uma morte anunciada...

Não era novidade pra ninguém a derrota no Sul, essa é a verdade, por mais inconveniente que possa parecer. Todavia, acredito que alguns pontos merecem ser analisados com mais cautela.

Não engulo essa baboseira de que "foi uma injustiça", "jogamos melhor", "jogamos de igual pra igual". Isto porque, se olharmos bem, o Internacional, recheado de ex-rubro-negros (entre os safados e não-safados) jogou o basicão, fez uma partida bem mandrake, bem Dunga, enquanto que o Flamengo jogou TUDO que sabia. O esforço dos caras era visível, suando a última gota de suor, enquanto que o time de Chapolin sequer amarrotava a camisa. Meu ponto é: se o Inter se esforçasse 10% mais, metia 3 ou 4, facilmente. Os críticos vão dizer: ah, mas não foi isso que aconteceu, você está fazendo cogitações... E é verdade. O problema é que Cruzeiro, Botafogo e Coritiba - apesar de seus elencos meia boca - estão se esforçando. E muito.



Por outro lado, a evolução do time é nítida como água cristalina do "aquífero guarani" (e lenta, também, como seu processo de captação). Até o pé no saco do André Rizek reconheceu. Excepcionando o erro crasso na última bola do jogo (como dói tomar gol do Juan, PQP), a zaga se postou bem mais uma vez. A transição defesa-ataque também, a duras penas, dá sinais de melhora. Carlos Eduardo parece ditar o ritmo de evolução da equipe. Aparece 1% melhor a cada jogo. Não sei se a torcida vai ter paciência pra esperar ele render os 100%, mas ao menos parece se esforçar pra isso. Acho que ainda merece um voto de confiança.

Bruninho: todo mundo esperava mais, eu sei. Mas dê lá um desconto. "Estreia", jogo fora, Internacional, titularidade... Devagar com o andor! E ainda assim não achei de todo ruim!

Diego Silva: regular. Não comprometeu, mas não entendo o amor dos últimos treinadores por esse cara, mas alguma coi$a ele deve ter. Espero que seja futebol, sinceramente.

Leo Moura: impressionante como o Flamengo poderia crescer muito de produção se tivesse um lateral-direito mais ofensivo, como manda a tradição. Estamos atacando basicamente só pela esquerda, nas jogadas do esforçado João Paulo. Respeito a história do Leo, é um ídolo, mas não é Matusalém! Ele nao ataca, não defende, só zanza em campo! Passou da hora, sinto muito! No máximo, no máximo, ter ele na reserva.

Felipe: falhou sim, mas não falhou sozinho. Não acho que mereça a culpa exclusiva pela derrota e tem um certo crédito. Deixar o Juan, com 3 metros de altura na área sozinho, é que não dá.

Adryan: pode ser coincidência, mas parece que é só ameaçar perder espaço e a nossa Leandra Leal joga bola certinho! Entrou bem no jogo, se movimentando, dando opção, chutando a gol. Concordo com o Mano. Não dá pra dar a titularidade a ele ainda, até pra que se esforce, mas deve ter sempre chance nos jogos!

Com uma semana cheia pra trabalhar, Mano precisa resolver miraculosamente o problema no nosso ataque. O primeiro passo, na minha modesta, porém sincera, opinião, é atacar com mais gente. Normalmente chegamos só com Moreno, Cadu e Elias ou Paulinho (que volta muito pra acompanhar o lateral adversário). Tem que atacar, no mínimo, com quatro ou cinco. Isso dá opção e permite confundir a marcação adversária, abrindo espaços e facilitando o gol. Outro ponto é tornar o nosso contra-ataque uma arma letal. Não tem jeito. O contra-ataque é o grande detalhe da história. Peguemos os últimos Brasileiros de 2009 pra cá. 

2009 - Flamengo - Jogada mortal: contra-ataque, normalmente puxado Petkovic, com a correria de Zé Boteco (ou de Everton) e a finalização de Adriano. (Lembrem do segundo gol contra o São Paulo, no Maracanã, e terão um resumo da coisa...)

2010 - Fluminense - Conca + Mariano + Fred

2011 - Corinthians - Alex (Danilo) + Jorge Henrique + Sheik

2012 - Fluminense - Deco + Wellington Nem + Fred

Em 2013, temos que destacar o Cruzeiro (vide 3 gols contra o São Paulo o.O) e o Coritiba (com Alex impressionantemente comendo a bola, arco e flecha da parada...)

Mas chega de gatomestragem por hoje! A onda é torcer para que essa evolução não seja paraguaia, e que consigamos alcançar nossos objetivos [1º) 45 pontos; 2º Vasco; 3º Libertadores]

Se eu fosse o Mano? Felipe, Digão, Wallace, Gonzalez, João Paulo. Cáceres (Amaral ou Diego Silva), Elias, Gabriel (Bruninho), Carlos Eduardo. Paulinho e Moreno.

sábado, 20 de julho de 2013

Pra cima deles!

Não tem jeito. Digam o que quiser, mas o resultado mais óbvio contra o Inter, no Beira-Rio, é a derrota. Façamos uma breve análise dos recentes embates entre as escuderias no Rio Grande:



A última vitória do Flamengo data dos idos de 2002, quando Felipe Melo e Liédson ainda jogavam por aqui... De lá pra cá, somamos apenas 4 pontinhos, em 2004/08/09/11.

Já estamos cansados de saber que empate não dá Brasileiro a ninguém. Por que, então, entrar na defensiva? Que síndrome de Papai Joel é essa que nos faz entrar em campo com 8 volantes, no contra-ataque, com a marcação muito pesada? (essa só vai entender jogador de Brasfoot)

Minha opinião é de que deveríamos partir pra cima mesmo, fazer de conta que estamos jogando no Maraca lotado, de preferência contra qualquer um dos fregueses cariocas. Já que a derrota é provável, ao menos ganhamos um jogo mais aberto e bonito, e com alguma chance de nos sagrarmos vitoriosos!

Se eu fosse o Mano? Felipe, Digão, Wallace, Gonzalez, João Paulo. Amaral, Elias, Bruninho, Carlos Eduardo. Paulinho e Moreno.

Enquanto isso, na Floricultura...

Pai de santo garante: Fluminense só vai ganhar um título internacional quando pagar a Série B



Uma das maiores maldições do futebol mundial é finalmente revelada com exclusividade pelo maior portal de notícias esportivas do Brasil, o Olé do Brasil. O Fluminense, clube colorido do Rio de Janeiro, está amarrado em um erro histórico, que o impede de atravessar a fronteira e vencer um título internacional. O problema começou quando o Fluzão subiu direto da 3° divisão para a 1° divisão, em 1999, praticando a famosa virada de mesa.

É o que garante o macumbeiro Robério de Ogum. Famoso por realizar trabalhos para diversos jogadores e treinadores, Robério afirma que um servicinho foi feito para realizar uma espécie de punição contra o Fluminense pela lastimável virada de mesa.

“O Fluminense é o Seu Madruga do futebol. Está há 14 anos devendo a Série B e nada de pagar. Falam que o Vasco é caloteiro, que o Flamengo é caloteiro, porque não pagam salários em algumas ocasiões, mas quem não paga o que deve mesmo é o Fluminense. Eu repito: o trabalho está feito e para quebrar o feitiço, só pagando a Segundona”, garantiu.

Entretanto, quebrar a maldição não é tão simples como parece. Segundo Robério, além de pagar a Série B, os torcedores vão ter que fazer um sacrifício sangrento: “O trabalho foi tão bem feito que não basta pagar a Segundona. Os torcedores vão ter de caçar e matar um veado. Depois, terão de oferecer o sangue ao santo e comer a carne. Ou seja, praticar canibalismo”, finalizou.

O Fluminense procurou os pastores Edir Macedo e Silas Malafaia para tentar reverter a maldição através da fé, mas recebeu a resposta de que antes de frequentar a Igreja, precisa se curar seguindo os ensinamentos de Marcos Feliciano.
Fonte: Olé Brasil

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Renato Maurício Prado: O enigma do Flamengo

Após uma aparente evolução, na vitória contra o Vasco, em Brasília, o Flamengo deu mostras de ter regredido no segundo jogo contra o Asa de Arapiraca. Venceu por 2 a 1 e garantiu vaga na próxima fase da Copa do Brasil, é verdade, mas jogou tão mal que chegou a preocupar os torcedores que já estavam sonhando com uma evolução rápida do time, sob o comando de Mano Menezes. 

A verdade dura e cristalina é que, com elenco fraco como o rubro-negro, não há treinador que faça milagre! Está mais que evidente, já há algum tempo, que o Flamengo precisa muito de reforços — e não vai ser André Santos sozinho (ele é até um bom jogador) que resolverá o problema.

Encerrada a pelada em Volta Redonda restou uma dúvida atroz, do tipo daquela do biscoitinho, que não se sabe até hoje se vende muito porque é fresquinho ou se é fresquinho porque vende muito.

O enigma rubro-negro, depois do fraco desempenho no Raulino de Oliveira, é o seguinte: jogou bem em Brasília porque o Vasco é muito ruim, ou mal em Volta Redonda, porque até o Asa é melhor que o time cruz-maltino?

Fonte: Blog Renato Maurício Prado